quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

NOSTALGIA

Preciso abrir meu coração...

Há alguns dias sinto uma subta tristeza indesejada. Parte dessa tristeza simplesmente tomou conta de mim. Eu não quero senti-la; mas ela está lá, no fundo do meu coração. Talvez seja pela expectativa ingenua característica dessa época do ano. Quando tudo o que aconteceu ao longo de onze meses "resume-se" a trinta dias, e assim, regressiva e, sucessivamente, até, enfim, comemorarmos a tão esperada e emocionante "passagem do ano" ou "réveillon" (do francês réiveller - despertar).

Despertar... A celebração de Ano Novo não poderia receber um nome qualquer. Quando o relógio marca a meia-noite do primeiro dia de cada Novo Ano, sentimos um algo inexplicável. Algo que nos faz pensar na vida; em tudo o que fizemos e não fizemos. Lembramos daquele amigo tão distante. Recordamos o sorriso meigo daquela criança que, um dia, nos fez parar tudo e perceber que o que realmente importa não está à venda. Não se aluga, e tampouco se empresta.
Enquanto os fogos de artifício queimam e enchem o céu escuro com o brilho de seu estourar um "filme" passa em nossas mentes. São tantos sentimentos... Emoções variadas nos encontram e encantam. De repente as lembranças, a saudade, o remorso, o choro. Lembranças daqueles que já não estão entre nós. Saudade de quem amamos. Remorso pelo abraço negado e riso devido. Por fim, o choro pelo que passou.

O Réveillon é, de fato, um despertar. Despertar é sinonimo de acordar e, portanto, perceber. Perceber que a vida segue, apesar dos erros ou acertos. Como um rio corrente, segue seu curso intenso e irreversível. Há no "Ano Novo" uma emoção inefável chamada FÉ. O coração se enche de uma ESPERANÇA singular e o peito se estufa. Entre lágrimas e risos, os lábios, incentivados pelo coração se agitam; se movem. E, como um sopro, - um suspiro - para ser mais preciso, pronunciamos aquilo que nos alegra e enche de ânimo: Feliz Ano Novo! (Que assim o seja...)
Que Deus nos ilumine e encha os nossos corações com a sua PAZ.
Obrigado por tudo, Senhor...

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