quinta-feira, 28 de junho de 2012

Perdão por tanto amar


Hoje me sinto tão culpado. Por tanto amar, acabei trazendo o mal a quem desejo tanto bem. Tudo o que mais quero é ver o seu sorriso. Contemplar o brilho de seus olhos envoltos na magia de viver. Entretanto, o que vi foram olhos encharcados em lágrimas. Lágrimas de desilusão, de desalento. Perdoe-me, meu amigo. Não pretendia causar-lhe a dor que causei. O amo muito. Não podia deixar que se iludisse. Agi errado. Talvez fosse melhor deixá-lo viver seu sonho. Ao menos você sorria. Ao menos acreditava em algo. Eu que sempre fui entusiasta das coisas do coração, achei-me no direito de tentar impedir o seu coração de viajar. A ilusão o fazia mal. Mas se mostrou tão necessária. Já me meti demais, meu querido irmão. Não mais tentarei impedir o seu coração de acreditar nessa verdade. A ilusão o machuca, mas a verdade da qual estou certo o machuca mais. Perdoe-me pela dureza de minha incredulidade. Perdoe-me por não ser assim tão cúmplice do seu sentir quando deveria ser. Agi por amor. Falei por não me permitir perder o seu riso. Acabei perdendo do mesmo jeito. Como me arrependo da "minha verdade". Como lamento pelo brilho inverso dos seus olhos. Espero que me perdoes, meu amigo; irmão de minha alma. Eu te amo. Amo muito.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O que passou, passou.


Vejo o passar da vida como o amanhecer do dia. Cada amanhecer nos reserva a possibilidade de um dia novo, de experiências novas. Um dia é a continuação do outro; disso não tenho dúvida. Todavia, essa continuação do dia anterior não deve nos fazer reviver o que nos fez chorar. Os amanheceres que a vida nos proporciona são a possibilidade de superarmos as frustrações passadas. Ainda que o dia anterior tenha sido de muita felicidade, precisamos compreender que ele também passa. É preciso reconhecermos que algumas coisas vão-se embora junto com os dias. Mesmo aquelas que nos fizeram bem. Não é fácil, mas é preciso aceitar quando até o riso é passado, e agora é só boa lembrança. Para sermos felizes no momento do “hoje” é preciso desapegarmos do “ontem”; seja mal ou bem. Supere. Reconstrua sua vida a partir das lembranças nobres que tem. Se passou, viva da saudade que o alimenta. Mas não tente reviver o passado. Ele não será o mesmo. E o pior: talvez você jamais o reviva. Talvez você sofra por não ter correspondida a sua expectativa. A culpa não é sua. É o presente que exige a superação. E o futuro, de riso ou de choro, depende das escolhas que você fará no próximo amanhecer. Escolha ser feliz. Escolha viver algo novo. Deixe as coisas do passado na memória, no coração. Viva o novo dia. Viva o hoje. Apenas viva...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

De volta ao caminho.


Às vezes o coração nos consterna. Não é o melhor conselheiro, eu sei. Mas ele é tão verdadeiro quanto ao que sente. Não se esconde em personagens vazios, nem usa máscaras frias para disfarçar sua face. Quando quer sorrir, não mede esforços; quando tem vontade de chorar, apenas chora. Vivo em constante caos metafísico. Razão e emoção brigam a todo instante pela atenção de minha consciência. Uma parte de mim teme a dor do desengano, mas outra parte necessita da aventura de tentar. Não sei se recuo ao meu esconderijo tão seguro, ou se caminho em direção ao horizonte por essa estrada tão incerta chamada “vida”. Fato é que no meu abrigo estarei livre de toda dor que me possa ferir. Mas também é fato que é na estrada tortuosa onde encontro toda sorte de emoções singulares. Se na segurança da minha fortaleza tenho o acalanto da calmaria, na jornada ao horizonte encontro amigos. Verdade é que alguns amigos estão comigo sempre, seja no esconderijo, seja na estrada. Entretanto, não posso ignorar que haverão outros viajantes pelo caminho. Todos com histórias a dividir. Todos com amigos a conquistar. A batalha travada é forte. Mas já tenho uma decisão. Vou sair do abrigo. Outra vez haverei de me aventurar rumo ao horizonte. Sei que poderei me ferir, mas a dor é parte intrínseca da vida. E mais intenso que a dor, será o ressurgir da esperança ao contemplar os olhar sincero de quem aprendeu a ser forte. Aprenderei a ser forte também. Ser forte não é abrir mão de chorar – porque o choro engrandece o homem. Ser forte é acreditar, ainda que todo vento seja contrário. Vou seguir com minha jornada, porque é de emoção que a vida precisa. É de emoção que vive o homem.

domingo, 3 de junho de 2012

Só dando um tempinho...

Boa noite, seus lindos.
Estou um pouco ausente por aqui. Já tem quase um mês que não posto nada. Acontece que a vida anda muito corrida com as atividades acadêmicas. Mas estou preparando alguns textos e breve postarei. Até lá, vocês podem ir dando uma lida nos textos anteriores e dizendo o que acham. É sempre uma honra em tanto vê-los por aqui. Até mais, gente bonita.
Beijo do Boka.