segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Haja mediocridade!

Francamente... Eu tinha que manifestar minha revolta em relação a essa "palhaçada" que anda circulando na Internet e invadindo as ruas de nossos bairros.
Para quem não sabe essa "música" é, na verdade, um plágio de muito mal gosto. A música original chama-se Minha Mãe Não Deixa Não da Turma do Zé Alegria. Foi registrada pela Fundação Biblioteca Nacional em 2006 no Recife, a pedido do seu criador, Marco Shele.
A Turma do Zé Alegria é um grupo de bonecos cujas músicas tem conteúdo evangelístico e ensinam bons modos e conselhos acerca da prática do bem. Seu público alvo são crianças.
O que mais me causa repúdio não é, em si o plágio (diga-se de passagem, espero que o irresponsável autor dessa baboseira seja processado e punido). Minha maior indignação é pelo fato de as pessoas ouvirem isso e afirmarem gostar do que ouvem.
Lamento muito a falta de cultura de nossa gente. A música deveria ser disciplina obrigatória nas escolas de ensino fundamental e médio no Brasil. Se esse "sonho" fosse realidade, o povo brasileiro teria o mínimo de noção musical e, com toda certeza, coisas desse tipo não causariam a chamada "poluição sonora".
Traduzindo: músicos mediocres fazem sons mediocres, porque há uma população mediocre a quem se destine.

Isso me dá desgosto!

Abaixo, postei o vídeo ORIGINAL. Confiram!

Um forte abraço a todos e que Deus no ajude.

Deiglisson Santana

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Por que escrevo?

Um dia, enquanto conversava com um homem muito inteligente, ouvi que todos nós temos a necessidade de encontrar os "duendes" em meio à vida real. Duendes representam fantasia; algo que nos faça esquecer, nem que seja por alguns minutos, a vetusta "senhora realidade". Ele me disse que encontra seus duendes na pintura (é um ótimo pintor, diga-se de passagem).
Fiquei pensando que talvez fosse a hora de eu procurar pelos meus duendes. Então pensei: onde posso achá-los? A música seria um bom lugar, - e é! - mas há um "bosque" onde eles aparecem aos montes diante de mim: o "bosque das letras".

As palavras são minhas "amigas" desde que me entendo por gente. Aos dez, onze, anos de idade eu já me pegava fazendo rimas, versos... Recordo-me de quando estava na quinta série (atual sexto ano), e a professora de português pediu-nos que escrevêssimos um poema. Cada aluno deveria criar o seu. O meu poema foi intitulado: A Lua. Nele discorri sobre o fascinio sentido por mim em relação àquele magnífico astro. A professora leu a todos textos sem nenhuma surpresa. De repente, ela quebrou o silêncio e disse: "Este poema, aqui, só pode ter sido copiado de um livro!" Todos ficamos curiosos por saber qual seria ele. Então ela completou: "Ele se chama: A Lua..." Ela leu para todos e ao ver minha assinatura no rodapé da folha, disse: "Parabéns. Você fez um ótimo trabalho...". Desde então, nunca mais parei de "escrever"...

A maioria dos meus textos se perdeu com o tempo. Muitos deles foram conhecidos apenas por mim. Na verdade eu sempre soube que seria assim. Eu escrevo para que, apenas, eu leia. Sei que todas essas palavras podem nunca ser vistas por alguem além de mim e lamento muito por isso. Mas, se eu sei que meus texos podem se perder com o tempo, por que escrevo?




























 

É simples:





























Escrevo para não calar minn'alma...














 





















Um forte abraço a todos e que Deus no ajude!


Deiglisson Santana










segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vivendo e Aprendendo...

Viver e aprender são verbos amigos. Andam lado a lado. Enquanto vivemos, descobrimos que sempre temos algo a aprender. Algumas lições são novas. Outras já bastante conhecidas, porem, com algum aprendizado a mais. Nem sempre estamos dispostos a apender o que a vida tem a nos ensinar. Mas, com o passar do tempo, a descoberta é inevitável. E então, agente aprende... Eu aprendi!


Aprendi que riso "dado ao vento" não é riso perdido; é riso achado. Achado por quem não ri.
Entendi que rir é, de verdade, o melhor remédio.
Aprendi que abraço não dado é abraço ausente; mas sempre há uma nova chance de abraçar.
Compreendi que choro contido é choro covarde; e que lágrimas retidas são navalhas rasgando o coração.
Aprendi que a dor deve ser sentida, sofrida, chorada...
Percebi que o amor é o mais nobre de todos os sentimentos,
Que a amizade é a "irmã gêmea" do amor,
Que amar não é receber: é dar; e, mais que isso: é PARTILHAR.
Aprendi que todos necessitamos de "cavernas", onde podemos nos esconder do mundo e pensar a existencia.
Aprendi a apreciar as coisas simples da vida.
Compreendi o mistério no riso alegre e livre da criança, no olhar sereno do sábio ancião, no canto doce da mãe que acalenta.
Pude entender que a Fé é fundamental ao homem.
Sem Fé, é impossível ter sonhos.
Sem sonhos é impossível acreditar na vida.
Aprendi, por fim, que Deus não é um mito, uma ilusão ou invenção humana.
Deus é o TUDO e tudo está em Deus; tudo leva a Deus.
Deus é vida, é paz, é amor, é a primazia do viver.


Hoje continuo aprendendo, e quero aprender até serem findos os anos de minha história.
Afinal, é vivendo que se aprende...

Um forte abraço a todos e que Deus nos ajude.

Deiglisson Santana

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

NOSTALGIA

Preciso abrir meu coração...

Há alguns dias sinto uma subta tristeza indesejada. Parte dessa tristeza simplesmente tomou conta de mim. Eu não quero senti-la; mas ela está lá, no fundo do meu coração. Talvez seja pela expectativa ingenua característica dessa época do ano. Quando tudo o que aconteceu ao longo de onze meses "resume-se" a trinta dias, e assim, regressiva e, sucessivamente, até, enfim, comemorarmos a tão esperada e emocionante "passagem do ano" ou "réveillon" (do francês réiveller - despertar).

Despertar... A celebração de Ano Novo não poderia receber um nome qualquer. Quando o relógio marca a meia-noite do primeiro dia de cada Novo Ano, sentimos um algo inexplicável. Algo que nos faz pensar na vida; em tudo o que fizemos e não fizemos. Lembramos daquele amigo tão distante. Recordamos o sorriso meigo daquela criança que, um dia, nos fez parar tudo e perceber que o que realmente importa não está à venda. Não se aluga, e tampouco se empresta.
Enquanto os fogos de artifício queimam e enchem o céu escuro com o brilho de seu estourar um "filme" passa em nossas mentes. São tantos sentimentos... Emoções variadas nos encontram e encantam. De repente as lembranças, a saudade, o remorso, o choro. Lembranças daqueles que já não estão entre nós. Saudade de quem amamos. Remorso pelo abraço negado e riso devido. Por fim, o choro pelo que passou.

O Réveillon é, de fato, um despertar. Despertar é sinonimo de acordar e, portanto, perceber. Perceber que a vida segue, apesar dos erros ou acertos. Como um rio corrente, segue seu curso intenso e irreversível. Há no "Ano Novo" uma emoção inefável chamada FÉ. O coração se enche de uma ESPERANÇA singular e o peito se estufa. Entre lágrimas e risos, os lábios, incentivados pelo coração se agitam; se movem. E, como um sopro, - um suspiro - para ser mais preciso, pronunciamos aquilo que nos alegra e enche de ânimo: Feliz Ano Novo! (Que assim o seja...)
Que Deus nos ilumine e encha os nossos corações com a sua PAZ.
Obrigado por tudo, Senhor...