sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Menino de minh'alma

Meu "eu menino" anda meio desanimado. Justo ele, que sempre me incentivou a crer no sentimento, agora questiona se vale a pena acreditar mais um pouco. Pobre menino. Agora ele chora, lamenta. Todavia, não desiste da vida nem dos homens. Porque sabe que enquanto houver um fôlego de si em minha alma, haverá também um riso nos meus lábios. O homem que habita meu ser deve sua força e esperança a esse nobre menino, que jamais me negou seu espírito quando precisei de um pouco de infância. Não me deixe, caro menino de minh'alma. Já não serei o mesmo sem tua força. Não mais o meu riso terá brilho, se não tiver também ternura de tua vida em mim.

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