Ah, esses
sujeitos “estranhos” que nos conhecem tão bem. Pessoas tão
diferentes de nós e tão “pares” de nossas emoções. Os mais
novos são comportados em demasia, mas basta o correr dos dias, e se
tornarão as pessoas mais folgadas que já conheceu na vida. Uma hora
parecem nosso pais, outra são nossos filhos. Uns parecem bobos,
outros mais bobos ainda. Podem nos fazer rir e podem se fazer de
fortes quando precisamos de fortaleza. E, por mais que disfarcemos,
eles sempre nos deixam com cara de idiotas quando aparecem. Seja
homem, mulher, ou seja o que queiram ser, não importa. Importa tão
somente o sentimento nobre e forte que em nós provocam.
Quem são
eles? Eles são aquelas pessoas estúpidas que nos xingam, brigam com
a gente, nos apelidam com nomes patetas e causam estranheza quando
nos chamam pelo nome. Sim, é sobre eles essa prosa: sobre os amigos.
Essas
pessoas que chegam de mansinho, como quem não quer nada, e em certo
tempo tomam nosso coração de assalto. De repente, somos invadidos
por um sentimento que transcende toda explicação lógica. Então,
não há mais o que se fazer; o vírus do “amor amigo” já nos há
infectado. É assim o surgimento das grandes amizades.
Aliás,
as grandes amizades, assim como as paixões arrebatadoras, não
escolhem momento para acontecer; simplesmente acontecem. As grandes
amizades, todavia, diferem em tempo das grandes paixões, porque, ao
contrário destas, sua força não finda e seu sentir é imortal.
super bacana mesmo cara, muito bom
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