sábado, 5 de maio de 2012

Não há como resistir a eles.


Ah, esses sujeitos “estranhos” que nos conhecem tão bem. Pessoas tão diferentes de nós e tão “pares” de nossas emoções. Os mais novos são comportados em demasia, mas basta o correr dos dias, e se tornarão as pessoas mais folgadas que já conheceu na vida. Uma hora parecem nosso pais, outra são nossos filhos. Uns parecem bobos, outros mais bobos ainda. Podem nos fazer rir e podem se fazer de fortes quando precisamos de fortaleza. E, por mais que disfarcemos, eles sempre nos deixam com cara de idiotas quando aparecem. Seja homem, mulher, ou seja o que queiram ser, não importa. Importa tão somente o sentimento nobre e forte que em nós provocam.
Quem são eles? Eles são aquelas pessoas estúpidas que nos xingam, brigam com a gente, nos apelidam com nomes patetas e causam estranheza quando nos chamam pelo nome. Sim, é sobre eles essa prosa: sobre os amigos.
Essas pessoas que chegam de mansinho, como quem não quer nada, e em certo tempo tomam nosso coração de assalto. De repente, somos invadidos por um sentimento que transcende toda explicação lógica. Então, não há mais o que se fazer; o vírus do “amor amigo” já nos há infectado. É assim o surgimento das grandes amizades.
Aliás, as grandes amizades, assim como as paixões arrebatadoras, não escolhem momento para acontecer; simplesmente acontecem. As grandes amizades, todavia, diferem em tempo das grandes paixões, porque, ao contrário destas, sua força não finda e seu sentir é imortal.

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